Especificação
| Título | CASINHA DA ZE |
| Autor(a) | GUEDES |
| Código de Barras | 3913 |
| Edição / Ano | 0/ |
| Dimensões | 30X21X1 |
Descrição
"A Casinha da Zê é uma estratégia lúdica em que se procura, com apoio visual, facilitar que o paciente diferencie os traços distintos dos diferentes sons da fala.
Quando um paciente não é capaz de realizar a discriminação de dois sons por meio da comparação entre duas palavras com diferentes significados (faca-vaca), poderemos fazer uso da Casinha da Zê.
A estratégia consiste em fazer com que o paciente reconheça que há uma diferença entre os significados das palavras apresentadas: faca é um instrumento de cozinha que se usa para cortar e vaca é um animal mamífero. O ideal é a utilização de pares mínimos ou máximos. Acertado que o paciente entendeu que as palavras denotam significados distintos, propõe-se que se construa uma casa para cada palavra. A partir desta ideia, o som em questão será decomposto em seus traços distintivos e cada um deles será representado por uma parte da casa: o modo pelo telhado, a sonoridade pela janela, o ponto articulatório pela porta e a nasalidade pela chaminé. Aquele que está sendo evidenciado será sempre o último a ser apresentado.
No exemplo acima, o que denota a diferença entre faca e vaca é a sonoridade, portanto será comparado que os telhados são iguais (traços longos que significam sons fricativos), as portas são iguais, pois denotam o ponto articulatório (dentro-labial) e as janelas são diferentes (uma com grade - sonora - e outra sem grade - surda). Quando o que se quer enfatizar é a nasalidade, usa-se a chaminé (mala - a casa tem chaminé - e bala - a casa não tem chaminé). Sons fricativos se opõem a sons plosivos (telhado com traços longos X telhado ondulado). Quaisquer outros atributos do desenho poderão ser colocados, desde que haja necessidade linguística em contrastar os traços.
Todo o processo será realizado passo a passo com o paciente, para que não haja qualquer dúvida quanto à forma de discriminar os traços distintivos.
Esta estratégia pode ser utilizada em qualquer patologia em que se faça necessária a evidência dos traços distintivos na fala, sendo também um bom coadjuvante no trabalho com a escrita.
Este procedimento pode ser utilizado a partir de 3 anos de idade."
Quando um paciente não é capaz de realizar a discriminação de dois sons por meio da comparação entre duas palavras com diferentes significados (faca-vaca), poderemos fazer uso da Casinha da Zê.
A estratégia consiste em fazer com que o paciente reconheça que há uma diferença entre os significados das palavras apresentadas: faca é um instrumento de cozinha que se usa para cortar e vaca é um animal mamífero. O ideal é a utilização de pares mínimos ou máximos. Acertado que o paciente entendeu que as palavras denotam significados distintos, propõe-se que se construa uma casa para cada palavra. A partir desta ideia, o som em questão será decomposto em seus traços distintivos e cada um deles será representado por uma parte da casa: o modo pelo telhado, a sonoridade pela janela, o ponto articulatório pela porta e a nasalidade pela chaminé. Aquele que está sendo evidenciado será sempre o último a ser apresentado.
No exemplo acima, o que denota a diferença entre faca e vaca é a sonoridade, portanto será comparado que os telhados são iguais (traços longos que significam sons fricativos), as portas são iguais, pois denotam o ponto articulatório (dentro-labial) e as janelas são diferentes (uma com grade - sonora - e outra sem grade - surda). Quando o que se quer enfatizar é a nasalidade, usa-se a chaminé (mala - a casa tem chaminé - e bala - a casa não tem chaminé). Sons fricativos se opõem a sons plosivos (telhado com traços longos X telhado ondulado). Quaisquer outros atributos do desenho poderão ser colocados, desde que haja necessidade linguística em contrastar os traços.
Todo o processo será realizado passo a passo com o paciente, para que não haja qualquer dúvida quanto à forma de discriminar os traços distintivos.
Esta estratégia pode ser utilizada em qualquer patologia em que se faça necessária a evidência dos traços distintivos na fala, sendo também um bom coadjuvante no trabalho com a escrita.
Este procedimento pode ser utilizado a partir de 3 anos de idade."
Sumário
Componentes:
- 353 figuras que se opõem umas às outras pelo fonema inicial - a serem recortados pelo terapeuta;
- 16 saquinhos plásticos para que sejam armazenadas as figuras;
- 1 cartela contendo duas casinhas;
- 1 cartela contendo os acessórios da casa: portas, janelas, telhados e chaminé - a serem recortados pelo terapeuta;
- 1 cartela contendo portas e telhados em branco - a serem completados pelo terapeuta no caso de alguma oposição que não consta do proposto neste material;
- Livro "Casinha da Zê - Procedimento fonológico, como coadjuvante da terapia fonética, para manifestações por diferentes etiologias" - Autora: Profa. Dra. Zelita Caldeira Ferreira Guedes.
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