A Clinica da Aprendizagem Abordagem não Medicalizante

É na interface entre a Saúde e a Educação que surgiu a ideia de produzir um livro com o tema da Clínica da Aprendizagem. Por meio da contraposição entre as perspectivas cognitivista e sociocultural, os leitores são convidados a refletir sobre as diferentes maneiras de se compreender os processos envolvidos quando há uma queixa de dificuldade no aprendizado. A partir do referencial sociocultural, as autoras apresentam as bases para a estruturação de serviços de apoio ao escolar fundamentadas nas noções de medicalização, alteridade, competências socioemocionais, clínica ampliada, escuta qualificada e humanização nas práticas de saúde.

Introdução

 1. Dificuldade escolar: perspectiva cognitivista/tradicional

 1.1 Transtorno Específico de Aprendizagem vs. Dificuldade de Aprendizagem

 1.2 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade

 1.3 Transtorno de Processamento Auditivo (Central)

 2. A clínica e a dificuldade escolar: o paradigma sociocultural/não medicalizante 

2.1 Transtorno Específico de Aprendizagem: a dislexia em diálogo

 2.2 Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade e medicalização

 2.2.1 O TDAH, o Capital e o Tempo 

2.3 Transtorno de Processamento Auditivo e aprendizado da leitura e escrita: há uma relação? 3. Serviço de apoio ao escolar: como estruturar?

 3.1 Finalidade

 3.2 Equipe

 3.3 Humanização nas práticas em saúde

 3.4 A escuta qualificada

 3.5 Competências socioemocionais e de linguagem: possibilidades de desenvolvimento na escola e em grupos de terapia 

3.5.1 Abertura ao novo e amabilidade 

3.5.2 Autogestão 

3.5.3 Engajamento com os outros

 3.5.4 Resiliência 

3.6 Assessoria à escola 

Considerações Finais Referências 

Anexo – Um Guia para o professor: Sugestões para a inclusão do aluno com dificuldade escolar